terça-feira, 31 de julho de 2012

Egberto Gismonti!


De família musical, começou a estudar piano aos seis anos.[2] Ainda na infância e adolescência, seus estudos no Conservatório já incluíram flauta, clarinete, violão e piano. Em 1968, participou de um festival da TV Globo com a canção "O Sonho", que atraiu a atenção do público e elogios da crítica.[2] Partiu nesse mesmo ano para a França, onde estudou música dodecafônica com Jean Barraqué e análise músical com Nadia Boulanger. Estudou também com o compositor italiano Luigi Dallapiccola.
Em 1969, lançou seu primeiro disco, Egberto Gismonti, com forte influência da Bossa Nova. O álbum acabaria sendo uma de suas obras mais acessíveis, dado que, nos anos 1970, Gismonti se dedicaria a pesquisas musicais e experimentações com estruturas complexas e instrumentos inusitados, voltando-se quase exclusivamente para a música instrumental. Ainda no ano de 1969, pouco antes do lançamento de seu primeiro disco, Egberto Gismonti teve sua carreira impulsionada por Maysa. Com quem trabalhou em parte dos arranjos de seu LPMaysa, lançado em 1969. Egberto conta com duas canções de sua autoria gravadas pela cantora.
A hesitação das gravadoras brasileiras com o seu estilo o levou a procurar refúgio em selos europeus, pelos quais lançou vários álbuns pelas décadas seguintes. Gismonti explorou diversas avenidas da música, sempre imprimindo o seu interesse pessoal: o choro o levou a estudar o violão de oito cordas e a flauta, a curiosidade com a tecnologia e a influência da Europa o levaram aos sintetizadores, a curiosidade com o folclore e as raízes do Brasil o levaram a estudar a música indígena do Brasil, tendo mesmo morado por um breve período com índios yawaiapiti, do Alto Xingu.
A carreira de Gismonti prosseguiu sólida - se não comercialmente explosiva - e o artista continuou gravando seus álbuns e participando de discos alheios, além de fazer turnês de sucesso, especialmente na Europa. Entre os músicos com os quais colaborou ou colaboraram com ele, destacam-se Jane DubocNaná Vasconcelos,[3] Marlui MirandaWanderléaCharlie HadenJan GarbarekAndré GeraissatiJaques MorelenbaumHermeto PascoalAirto Moreira e Flora Purim.
Nos anos 80, Gismonti recomprou os direitos sobre todas as composições de sua autoria e tornou-se um dos únicos compositores do país donos de seu próprio acervo. Ele relançou parte de sua discografia pelo seu próprio selo, Carmo. Muitos músicos vêm gravando suas composições recentemente.

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Piano Rock!


História

A utilização de piano no rock surgiu no início do Rock and Roll na década de 1950, artistas como Little Richard[1] e Jerry Lee Lewis[2] foram dois artistas que usavam o piano no rock , ambos foram influênciados pelo Boogie Woogie, um estilo de Blues tocado no piano. Na atualidade Evanescence se destaca pelo uso do piano na sua musíca mesclada com rock e heavy metal.[3]Coldplay também é um expoente atual do estilo, bem como Keane e The Fray.

[editar]Características

Sua principal característica é a imposição do Piano sobre a Guitarra Elétrica, relegando a uma segunda ou terceira função harmônica, o acréscimo de vida ao baixo também pode ser notada com notas fortes e riffs no contra-tempo do riff principal de piano, como é o caso da canção "Clocks" do Coldplay. Outro fator muito relevante é a bateria muito marcada com viradas pontuais, geralmente dentro do compasso quartenário com poucas variações.

domingo, 29 de julho de 2012

Ernesto Lecuona.


Filho de um jornalista espanhol radicado em Cuba, começou a estudar piano com sua irmã, Ernestina. Foi uma criança prodígio. Realizou seu primeiro recital aos cinco anos de idade, e aos treze, compôs sua primeira marcha, intitulada Cuba y América.
Estudou música no Peyrellade Conservatoire, com Antonio Saavedra e Joaquín Nin. Lecuona gradou-se no Conservatorio Nacional de la Habana, e aos dezesseis anos, conquistou uma medalha de ouro por sua interpretação. Fora de Cuba, começou sua carreira em (Nova York) e continuou seus estudos na França, com Maurice Ravel. Lecuona foi o primeiro a introduzir a orquestra latina nos Estados Unidos da América.
Junto a Gonzalo Roig e Rodrigo Prats, forma um dos mais importantes trios de orquestra, especialmente da zarzuela, o estilo mais significativo na carreira de Lecuona. Entre suas obras, destacam-se Canto SiboneyDamisela EncantadoraDiablos y FantasíasEl Amor del GuaracheroEl Batey (1929), El CafetalEl CaleseroEl MaizalLa Flor del SitioTierra de Venus (1927),María la O (1930) e Rosa la China (1932); as canções Canto CarabalíLa Comparsa e Malagueña (1933), pertencente a Andalucía; sus obras para danza, Danza de los Ñáñígos y Danza Lucumí; a óperaEl Sombrero de Yarey, la Rapsodia Negra para piano e orquesta, assim como sua Suite Española.
Três anos mais tarde morre em Santa Cruz de Tenerife, Islas Canarias, durante uma vista a antiga moradia de seus pais. Seu túmulo localiza-se no cemitério Gate of Heaven, em Hawthorne,Nova York.
Ernesto Lecuona posteriormente integrou a novela La isla de los amores infinitos (Grijalbo, 2006), da escritora cubana Daína Chaviano, que também fez uma homenagem a ele com a o verso inicial como canção tema: "Estás en mi corazón, aunque estoy lejos de ti", uma de suas composições mais conhecidas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pianos eletronicos ou digitais!








AInda existe muita resistencia entre alunos e professores em relação ao instrumento digital.EM minha opiniao,existem ótimos modelos e de excelente qualidade,tanto em relação ao toque e pressão nas teclas,qto á sonoridade.Tambem existe a vantagem de não ficarmos tão dependentes de um afinador,ja que o piano acustico desfina de acordo com as condições climaticas,ou de acordo com o ambiente onde esta instalado .Aconselho aos meus alunos o uso do eletronico.ALguns alunos não tem condições financeiras,ou não tem um espaço apropriado para um instrumento acustico,mas o estudo avançado exige um intrumento adequado.O uso do digital auxilia muito,e muitas vezes funciona como um trampollim para o acustico,alem de ser um intrumento de facil transporte,e facilmente usado em festas,casamentos e outras cerimonias.Aconselho a todos,sem menosprezar os eternos  e amados acusticos!

Daniel Barenboim e Edward Said!

A música que nos devolve a humanidade (17/7/2012)
Por João Marcos Coelho

DER SPIEGEL – Você se apresentou em Gaza no ano passado sem a West-Eastern Divan Orchestra. Você levou músicos de três orquestras: de Berlim, a Staatskapelle e a Filarmônica; e de Viena, a Filarmônica.
DANIEL BARENBOIM – E recebi aquele que provavelmente é o mais belo cumprimento de minha carreira musical. Um homem me agradeceu tão efusivamente e tantas vezes por nossa performance que, a certa altura, tive de perguntar-lhe por que estava tão feliz. Ele me respondeu: "Temos a sensação de que o mundo se esqueceu de nós. Recebemos ajuda material, e somos gratos por isso. Mas o fato de você ter vindo aqui com sua orquestra nos devolve a sensação de que somos seres humanos”.
Todo mundo conhece Daniel Barenboim, 69 anos, judeu nascido em Buenos Aires, criado a partir dos 10 anos em Israel e hoje radicado em Berlim, pianista e maestro, ex-titular da Orquestra de Paris (1975-1989) e da Orquestra de Chicago (1991-2006) e titular da Deutsche Staatsoper de Berlim (desde 1992) e da Staatskapelle de Berlim (vitalício desde 2000). O que menos gente sabe é que a pergunta que ele dirigiu ao palestino só poderia ter sido feita após o encontro mágico com Edward Said.

Edward Said [foto: divulgação]
Topei com esta magnífica resposta de Barenboim numa entrevista do final do mês passado à revista semanal alemã. Não dá pra passar batido. Nela está a resposta a uma das perguntas mais difíceis relacionadas à arte dos sons. Para que serve? Tenho usado a expressão: ela nos torna mais humanos, ou melhor, nos devolve a sensação de que somos humanos, como diz acertadamente o palestino que assistiu ao concerto em Gaza.
Precisamos ter consciência de que a música é, para nós, tão preciosa e fundamental quanto para o palestino, que vive um dia-a-dia que ninguém inveja, na conflituadíssima área de Gaza, onde falta de tudo – de água a teto, de alimento a roupa – e sobram bombas, guerras e mortes.
Que bom que a música não existe num vácuo, dizia Edward Said, uma das cabeças pensantes mais brilhantes da passagem dos séculos 20/21, infelizmente morto aos 68 anos, em 2003. A música, a cultura e a política devem ser vistas como um todo. "O que é esse todo, tenho o prazer de dizer", afirmava, "nenhum de nós sabe explicar completamente, mas pedimos aos leitores, nossos amigos, que se juntem a nós para tentar descobrir".

Edward Said e Daniel Barenboim [foto: divulgação]

Palestino nascido em Jerusalém, foi criado no Cairo mas era cidadão norte-americano; foi crítico e professor de literatura na Universidade de Columbia em Nova York, ex-assessor de Arafat na OLP e articulista do jornal egípcio El-Ahram, e das revistas The Nation, London Review of Books e New York Review of Books. Ah, também foi pianista e autor de vários dos mais agudos ensaios sobre música do último meio século.
Mas, e de novo recorro a Said, nem tudo são rosas, “a música requer um tipo específico de educação que a maioria das pessoas simplesmente não recebe (...) Gente que conhece bem pintura, fotografia, teatro, dança, etc., não tem tanta facilidade para falar de música. E, contudo, como diz Nietzsche em A Origem da Tragédia, a música é potencialmente a forma de arte mais acessível, porque, com a junção do apolíneo e do dionisíaco, causa uma impressão mais forte e envolvente que as outras artes. E o paradoxo está em que, embora seja acessível, a música é incompreensível”.
Paradoxo que se pode explicar assim: a música é acessível porque produz um efeito imediato muito poderoso; mas, ao mesmo tempo, é uma arte extremamente esotérica, pois requer treino e disciplina muito parecidos com a de um jesuíta.
“O apartheid envolvendo a música é coisa que me parece exclusiva da nossa época”, adverte Said. “A música está perdendo a autoridade. Acho que o tipo de reflexão que nos interessa tem menos probabilidade de ocorrer hoje, no que se refere à música, do que cem anos atrás. Estou perplexo e assustado com isso”.
Quanto a Barenboim, ele completa 70 anos em novembro próximo e vive um momento especial: a arrogância diminui na medida em que alcança a maturidade plena. Deve ter tudo a ver com a convivência dele com Edward Said, um intelectual que fez da inteligência, independência e sinceridade seus nortes na vida. Juntos, eles fundaram a Orquestra West-Eastern Divan, unindo músicos do Oriente Médio inteiro, de judeus a libaneses, sírios, sauditas, jordanenses, entre outras etnias e nacionalidade.
Agora mesmo, neste mês, Barenboim está lançando uma integral das nove sinfonias de Beethoven com esta orquestra (enquanto a gravação não chega ao Brasil, é possível ouvir trechos no CD Beethoven for all). Pode não ser a mais refinada nem a mais rebrilhante gravação do monumento de Beethoven. Mas, com certeza, é a prova viva de que a música modifica de fato as pessoas. E isso está acima de tudo.


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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Piano de cauda gigante!

Os pianistas Romuald Koperski e Stanislaw Deja tocam no maior piano de cauda do mundo, durante concerto nesta quinta-feira (30) em homenagem ao bicentenário do nascimento do compositor polonês Fréderic Chopin, na cidade de Szymbark. O instrumento tem 6,07 metros de comprimento, 2,495 metros de largura, 1,925 metro de altura e pesa 1,82 tonelada. Dois pianos normais foram colocados ao lado para dar a dimensão do instrumento. Seus criadores querem entrar no livro Guinness de Recordes.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

História do Piano!











O Piano é um instrumento musical de cordas percutidas, munido de um teclado e de uma grande caixa de ressonância. O som é produzido pela pressão das teclas que acionam martelos de madeira revestidos de feltro que, por sua vez, fazem percurtir as cordas. É dotado de dois pedais: o direito, quando pressionado, permite que as cordas permaneçam vibrando, mesmo que as teclas deixem de ser tocadas; o esquerdo, também chamado surdina, serve para diminuir o brilho da sonoridade. O primeiro piano foi fabricado pelo italiano Bartolomeu Cristofori.
Piano criado por Cristofori
Bartolomeu Cristofori, construtor de cravos de Florença, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos que chamou de "Gravicembalo col Piano e Forte", isto é , cravo com sons suaves e fortes. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percurtidas por martelos (revestidos de couro nos primeiros modelos), cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.


No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros modelos eram muito precários. Haydn aceitou o piano em pé de igualdade com o cravo e o clavicórdio. Durante muito tempo a música para instrumento de teclado continuou a ser impressa com a indicação 'para pianoforte ou cravo', mas, no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano.
Apesar do piano ter sido inventado por um italiano, foram os alemães que, com afinco, levaram a idéia adiante. Dentre estes construtores podemos citar: Silbermann, Zumpe, J. Stein. Os ingleses passaram também a construir pianos, de mecanismo mais pesado e som mais cheio e rico, considerado pai daquele usado atualmente. As melhorias dos pianos ingleses foram devidas ao famoso fabricante John Brodwood. Bradwood foi responsável por grandes transformações no instrumento: em 1783 patenteia os dois pedais, o pedal surdina e o pedal direito. Em 1790, fabrica o primeiro piano com 5 oitavas e meia e, em 1794, cria o de 6 oitavas.
Grande revolução na sensibilidade do toque veio com Erard, que, em 1821, inventou o duplo escapo. Consistia este em deixar o martelo, depois de ferir a nota, a uma pequena distância da corda e mantê-lo sob total controle da tecla, enquanto ela permanecesse abaixada. O toque de notas repetidas tornou-se, então, possível, pois o duplo escapo permite que se toque repetidamente a mesma tecla.
No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. O número de notas foi aumentado, as cordas ficaram mais longas e grossas e os martelos, antes cobertos por couro, passaram a ser revestidos de feltro, melhorando a sonoridade. Os compositores românticos passaram a explorar todos os recursos do piano. Quase todos os compositores românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes foram: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms.
As mudança sociais ocorridas no fim do século XVIII para os primeiros anos do século XIX, com o aparecimento da classe média (surgida da expansão do capitalismo), determinou um novo conceito no tamanho das residências, agora menores, em comparação com as casas da nobreza. Esta situação favoreceu à criação do piano vertical, por volta de 1800, cuja principal vantagem era ocupar menos espaço e ser um instrumento mais barato que os pianos horizontais fabricados até então. Logo tornou-se popular e foi um móvel comum na maioria das salas de visitas das casas do século XIX.
Por volta de 1880, as principais etapas na evolução do piano já haviam sido vencidas. Os fabricantes, agora, incorporavam naturalmente em seus instrumentos as idéias e as melhorias introduzidas durante a primeira metade do século XIX e o período que se seguiu foi apenas de aprimoramento e aperfeiçoamento de determinados detalhes.

Cristina Ortiz:pianista brasileira!







“Cristina Ortiz é uma artista que evoluiu de menina-prodígio à maturidade, determinada a comunicar ao mundo sua intuição, palette pianística, emoção e sensibilidade“, nos dizeres do jornal vienense ‘Die Presse’. Radicada na Inglaterra há muitos anos, são porém os dotes inerentes à sua cultura brasileira - paixão, espontaneidade e flexibilidade rítmica - os que mais fortemente transparecem em suas interpretações.

Solista com as mais famosas orquestras - Berlim, Chicago, Cleveland, New York, Praga, Viena, Londres - Cristina Ortiz já trabalhou sob a batuta de Ashkenazy, Chailly, Foster, Jansons, Järvi, Kondrashin, Leinsdorf, Masur, Mehta, Previn e Zinman, entre outros. Em tanto que camerista, tem se apresentado ao lado de artistas como Antonio Meneses, Uto Ughi, Emanuel Pahud, Lynn Harrell, ou o Quinteto de Sopro de Praga.

Possuidora de vasto e eclético repertório, quer em concertos ou gravações, seu compromisso com a música brasileira é evidente na aclamada ‘prémière’ do “Chôro” de Guarnieri no Carnegie Hall de New York ou nos 5 Concertos de Villa-Lobos, gravados para Decca. Cristina Ortiz continua sua procura por raridades musicais, através das obras de Clara Schumann, Mompou, Stenhammar, Schulhoff ou dos brasileiros L. Fernandez e F. Vianna. Sempre mais assíduos tornam-se os workshops e masterclasses, onde ela, num estilo desenvolto, comunica sem reservas toda sua experiência musical a jovens pianistas, mundo a fora. “Ensinar, é também aprender!”, declara.

Nos últimos anos acrescentou à sua bagagem musical o papel de solista/regente: em Mendelssohn, no Musikverein de Viena, por exemplo, com a Orquestra de Câmara de Praga, ou em Mozart, com o Consort of London, em gravação para Collins Classics. Abre-se assim, infinita fonte à sua insaciável sede por repertório, e além dos Concertos de Mozart, Haydn ou Mendelssohn, Cristina Ortiz agora visa as obras de De Falla e Ravel.”


domingo, 1 de julho de 2012

Vladimir Ashkenazy-pianista russo!

Ashkenazy iniciou os seus estudos aos 6 anos de idade. Demonstrando um prodigioso talento, foi aceite na Escola de Música Central aos 8 anos. Graduou-se pelo Conservatório de Moscovo, e em 1955 alcançou o segundo prémio na prestigiosa Competição Internacional de Piano Frederick Chopin em Varsóvia bem como o primeiro lugar em exéquo na Competição Internacional Tchaikovsky em 1962. Ele é aclamado pelas suas interpretações inteligentes e bem ponderadas. Efectuou gravações frequentes com a Orquestra Filarmónica de Londres; duas dessas gravações foram do Concerto do Imperador de Beethoven, e diversas peças de Rachmaninov, incluindo o seu Segundo Concerto.Mais tarde, gravaria os 4 Concertos de Rachmaninov. Na década de 70, foi o solista numa gravação dos 5 Concertos para piano de Prokofiev.
Ele gravou todos os 24 Prelúdios e Fugas de Shostakovich, e todo o repertório para piano de Chopin.Sua gravação das 10 Sonatas de Scriabin, é um dos poucos ciclos completos disponíveis comercialmente. A sua gravação das 9 Sonatas de Prokofiev, infelizmente, não mais encontra-se no mercado fonográfico.
A meio da sua carreira como pianista, Ashkenazy iniciou-se na regência. As suas interpretações das sinfonias de Sibelius foram particularmente bem recebidas.
Ashkenazy foi director musical da Royal Philarmonic Orchestra (1987-1994), primeiro dirigente convidado da Cleveland Orchestra (1988-1994) e da Phillarmonia Orchestra. Além disso foi também regente convidado da Orquestra Filarmónica de Berlim, da Los Angeles Philharmonic, da Boston Symphony Orchestra, da San Francisco Symphony e da Concertgebouw Orkest. Trabalhou também regularmente em conjunto com a St. Petersburger Philharmonikern.
Até ao final de Junho de 1999 foi o primeiro dirigente e líder musical da Deutschen Symphonie-Orchesters Berlin, função que desempenhou desde 1989. Em 1998 tornou-se regente principal da Orquestra Filarmónica Checa, em 2009 da Orquestra Sinfônica de Sydney.
Vladimir Ashkenazy é actualmente o Presidente da Sociedade Rachmaninoff.
A sua filosofia e opiniões musicais, bem como sobre outros temas diversos, foram publicadas no livro 'Beyond Frontiers' (Nova York: Atheneum, 1985) que escreveu em 1995 em associação com Jasper Parrott.